segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A natureza ensina... através dos minerais, dos vegetais e dos animais


A maior Mestra de todos os tempos é feminina,
é Mãe, e se chama Natureza.


Existe uma inter-relação entre os animais e os vegetais.
Vejamos alguns exemplos: a onça procura e masca o cipó
para atingir níveis de relaxamento profundo; a arara, entre outros pássaros e animais, após ingerir frutos que trazem potência salgada e tóxica, buscam um barranco e nele encontram — e sabem exatamente em qual camada encontrar — a argila, alimentando-se dela para desintoxicar seu organismo; o teiú, uma espécie de lagarto, quando é picado por cobras busca certas raízes — que são tuberosas, como uma batata — e as mascam, aplicando-as, em seguida, na região do seu ferimento.
A observação alimentar dos animais e dos insetos são ensinamentos sobre a utilização da potência de cura de sementes, raízes, cascas, folhas, frutos e flores: os animais nos ensinam, por exemplo, sobre sua toxicidade, a quantidade a ser ingerida, se devemos utilizar determinada erva por via externa ou interna, ensinando até mesmo sobre os elementos que equilibram ou neutralizam os seus efeitos. Ainda assim, não basta apenas vermos um animal se alimentando e achar que podemos reunir aqueles mesmos elementos e ingerir, pois se assim fosse, estaríamos comendo rato, como os gatos o fazem. São necessários um real estudo, bom senso e amadurecimento sobre estes elementos para realmente sabermos se um vegetal pode ser ingerido ou não, em qual quantidade e de que forma.
Uma frutinha de erva-moura, espécie de vegetal que aparece espontaneamente na capoeira, pode ser ingerida só quando madura, pois do contrário, seu alto teor de toxicidade poderá levar uma pessoa a óbito. Este e milhões de outros casos levam uma pessoa, sem o amadurecimento devido e a compreensão do que é a natureza, a considerá-la como perigosa e selvagem.
É a falta de clareza e de observação que leva uma pessoa a intoxicar-se com um vegetal, pois não existem plantas perigosas que, como monstros, têm como principal objetivo matarem o ser humano; o que existe, de fato, é a ignorância da pessoa em relação ao reconhecimento de uma planta.

"Extraído do livro "A natureza ensina... a conexão com a luz da cura", Ramy Shanaytá, Editora KVT".

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